Mensageiro do crime: advogado vira pombo-correio de facção na prisão
Mesmo impedido de exercer a profissão desde julho de 2024, o homem atuava ajudando criminosos. Ele assinou um TCO nesta terça-feira (10/6)
atualizado
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Um advogado que atuava auxiliando criminosos de uma facção do Espírito Santo (ES) foi conduzido à sede da Polícia Federal (PF), pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no ES (Ficco-ES), nesta terça-feira (10/6) para a lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Segundo a polícia, o homem havia sido suspenso do exercício da advocacia por decisão judicial, mas continuava atuando de forma irregular.
Ele foi suspenso em julho do ano ado, no âmbito de uma investigação relacionada à atuação de facções criminosas. Apesar da proibição expressa, o investigado teria continuado os atendimentos jurídicos a detentos em unidades prisionais. A conduta irregular culminou na intervenção desta terça (10).
Durante a ação, o investigado foi surpreendido no momento em que prestava atendimento jurídico a detentos.
Atividade suspensa por decisão judicial — foram também realizadas apreensões de itens direpós ser formalmente conduzido para os devidos esclarecimentos e registro da infração penal prevista no artigo 359 do Código Penal — que trata do exercício de função ou tamente relacionados à materialidade delitiva, entre eles a carteira da OAB, aparelhos celulares e manuscritos contendo anotações que indicam possível comunicação com integrantes de organização criminosa.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Espírito Santo (Ficco-ES), coordenada pela Polícia Federal (PF), é composta pelas Polícias Militar (PMES), Civil (PCES), Penal (PPES), pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), e pelas Guardas Municipais de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica e Viana.